A ciência da mudança climática é clara: somente uma ação coordenada e convicta irá prevenir consequências desastrosas para a população e a economia mundial. Se continuarmos fazendo (quase) nada para cortar as emissões globais em 50% até 2030, não vamos conseguir limitar o aquecimento global a 1,5°C. Isso parece pouco, mas já causaria um sofrimento humano incalculável e prejuízos na ordem de centenas de trilhões de dólares, desestabilizando economias, especialmente países em desenvolvimento.
Segundo estudo da McKinsey, atualmente cerca de 80% do investimento privado em infraestrutura em países de renda média e baixa foi nos setores de energia não renovável e transporte. Globalmente, esses setores estão entre os maiores emissores de CO2. E embora as indústrias de combustíveis fósseis tenham gerado a maior parte da riqueza para investidores privados nas últimas duas décadas, elas estão prestes a se tornar menos atraentes à medida que o esforço global para descarbonizar incorpora metas de carbono zero nos planos econômicos de muitos países.
Fonte: Estadão
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